UFAL EM GREVE!


Professores da Ufal entram em greve nesta quarta-feira


Professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) deliberaram, no final da manhã desta quarta-feira (31), por deflagrar greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A paralização atinge cerca de 15 mil alunos em todo o estado.


A categoria reivindica uma política salarial permanente, com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações.De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), Antonio Passos, o sindicato encaminhará – ainda na tarde de hoje – um documento informando e formalizando a greve à reitoria.


Passos disse que dos 800 professores da Ufal, quase 200 estiveram na assembleia e optaram pela paralização. Os técnico-administrativos da Ufal já estão em greve há quase três meses.


A assembleia começou às 10h desta quarta-feira e foi interrompida pela falta de energia no Campus A. C. Simões. “Por conta da falta de energia, tivemos que improvisar e fazer a assembleia na tenda cultural”, disse o presidente da Adufal.


Em seguida, Antonio Passos afirmou que a ideia é que os campi do interior - em Penedo, Arapiraca, Viçosa, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema - também entrem em greve. “Professores dos pólos do interior estiveram na assembleia e aderiram à causa”, acrescentou.


Fonte: http://tudonahora.uol.com.br/noticia/maceio/2011/08/31/153343/professores-da-ufal-entram-em-greve-nesta-quarta-feira

6º Encontro de Zootecnia da UNEAL

6º Encontro de Zootecnia da UNEAL





Aprimorar a criação de animais e o desenvolvimento de seus derivados é uma prioridade para estudantes, pesquisadores e produtores que atuam em agropecuária. Com foco na disseminação do conhecimento nessa área, o Campus II da Universidade Estadual de Alagoas, em Santana do Ipanema, realiza a sexta edição do Encontro de Zootecnia. O evento acontece de 12 a 15 de setembro e vai reunir alunos, profissionais, e pessoas interessadas em agropecuária.

A programação, que inclui palestras, mini-cursos e apresentações de trabalhos acadêmicos, visa ampliar o debate em torno de assuntos relacionados à inseminação artificial, nutrição de animais, além de temas ligados à saúde e desenvolvimento animal. As atividades serão conduzidas por profissionais da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Uneal, Universidade Federal de Alagoas e Adeal.

As inscrições estarão abertas até 11 de setembro e podem ser feitas pelo e-mail encontro.zootecnia@hotmail.com ou na coordenação do Curso de Zootecnia, no Campus II em Santana do Ipanema. A inscrição custa R$ 25. 





PROGRAMAÇÃO



12/09
ABERTURA OFICIAL:
20h00min
- Palestra PROFISSÃO ZOOTECNIA – Profº Paulo Bezerra Nunes
- Mesa de Abertura: Conselho Regional de Zootecnia



13/09
MINI-CURSO
14h00min às 18h00m

Inseminação Artificial em Ovinos e Caprinos
Reginaldo Guedes - UNEAL/Campus II/ SEBRAE-AL

Ferrageamento e Casqueamento em Equinos
Antônio Eurico Travassos – UNEAL/Campus II

Nutrição de Ovinos Caprinos no Sertão Nordestino
Luiz Torres – UNEAL/ Campus II

Sistema Silvipastoril (SSP)
Vitor e Silva Melo – Universidade Federal de Sergipe

Técnicas de diagnóstico coproparasitológico em ruminantes
 Wagner Porto - UFAL

13/09
PALESTRAS

19h30min às 20h10min
Efeito da suplementação lipídica para cabras em lactação - Darklê Luiza de Souza - IFAL

20h10min às 20h50min
 Alimentos alternativos para ruminantes e monogástricos na região do Semiárido Alagoano - Fabio Sales de Albuquerque Cunha – UNEAL/Campus II

21h00min às 21h40min
Manejo de Potros - Fernanda Mafra Cajú

14/09
MINI-CURSO
14h00min às 18h00min

Inseminação Artificial em Ovinos e Caprinos
Reginaldo Guedes - UNEAL/Campus II/ SEBRAE-AL

Ferrageamento e casqueamento em Equinos
Eurico Travassos – UNEAL/Campus II

Nutrição de Ovinos Caprinos no Sertão Nordestino
Luiz Torres – UNEAL/ Campus II

Sistema Silvipastoril (SSP)
Vitor e Silva Melo – Universidade Federal de Sergipe

Técnicas de diagnóstico coproparasitológico em ruminantes
Wagner Porto - UFAL

Inseminação Artificial em Ovinos e Caprinos
Reginaldo Guedes - UNEAL/Campus II/ SEBRAE-AL

14/09
PALESTRAS

19h30min às 20h10min
Eficiência de Produção de Bovino de Leite no Semiárido - Airon Aparecido de Melo - UFRPE

20h10min às 20h50min
Cooperativa e Desenvolvimento Territorial - Conceição Maria Dias de Lima – UNEAL/Campus II

21h00min às 21h40min
Consumo do Leite cru - Otto Portela - ADEAL

14/09
IC
18h00min às 18h30min
Apresentação de trabalhos (Sessão de pôster)
  
14/09
 21h40min
ENCERRAMENTO VI ENCONTRO DE ZOOTECNIA




Mais informações e inscrição no site: http://www.esser.edu.br/encontrodezootecnia/



Fonte: http://www.sertao24horas.com.br/site/mundo/o-incentivo-a-agropecuaria-e-foco-do-6-encontro-de-zootecnia-da-unea-em-santana-do-ipanemal





Centro de Ciências Agrárias deve ter novos cursos de pós-graduação


O Centro de Ciências Agrárias deverá ter três novos cursos de pós-graduação em 2012: os cursos de Mestrado Profissionalizante em Energias Alternativas e Doutorado em Produção Vegetal estão em processo de avaliação pelo Conselho Universitário. O anúncio foi feito pelo diretor Paulo Vanderlei ao receber em seu gabinete a reitora Ana Dayse Dorea, o vice-reitor Eurico Lôbo e assessores, na segunda-feira, 15. Também participaram da reunião o professor Gaus Andrade, vice-diretor e o professor Geraldo Verissímo, coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açucar (PMGCA).


A reitora Ana Dayse aproveitou a oportunidade para conhecer os novos prédios concluídos e em obras, que vão reforçar a estrutura da unidade acadêmica, ampliando os espaços para as aulas e pesquisas na graduação de Agronomia e Zootecnia e na pós-graduação em Agronomia, em Zootecnia e em Proteção de Plantas. O PMGCA ganha novo prédio ainda esse ano, bem amplo e que vai abrigar a equipe de estudos e pesquisas nessa área. Os recursos vieram da Finep.


Dois novos prédios de laboratórios já estão à disposição de estudantes e professores, financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, Finep e Fapeal. Também foi visitado pela equipe o prédio do Restaurante Universitário, reformado e recuperado dentro de projeto moderno e que abriga diariamente 120 pessoas para o almoço.


A reitora Ana Dayse falou sobre a satisfação de ver o crescimento do Centro de Ciências Agrárias, fruto de investimento permanente e baseado nas necessidades reais da comunidade acadêmica. O professor Paulo Vanderlei agradeceu a visita e falou da satisfação de ver os projetos concretizados, com projeção maior para os próximos anos, devido aos novos cursos que chegam ao Centro de Ciências Agrárias, localizado no espaço e prédios do extinto Planalsucar. O reitor eleito Eurico Lôbo destacou o crescimento do Ceca e seus muitos projetos para os próximos anos.


Fonte: UFAL

II Curso de Boas Práticas na Fabricação de Ração

II Curso de Boas Práticas na Fabricação de Ração
Dias 21, 22 e 23 de Setembro de 2011


Programação:


21/09/2011
Inserção da Fabrica de Ração na cadeia produtiva
Histórico/Conceito e Legislação
IN 4 de 23/02/2007


22/09/2011
Perigos Biológicos, Físicos e Químicos em Matérias Primas e Produto Final
Boas Práticas de Fabricação


23/09/2011
Check-List de Conformidades
Manual de Boas Praticas
Monitoramento


Informações:
(79) 8132-3439 (tim) Fabio
(79) 9147-1814 (tim) Rosylaine
nutrina@hotmail.com

IX Congresso Brasileiro de Buiatria

IX Congresso Brasileiro de Buiatria
de 4 a 8 de outubro em Goiânia-GO.

A Buiatria contempla aspectos relacionados à saúde e à produção de ruminantes.





Mais informações:

O que é Off Flavor no pescado?

Off Flavor é aquele gosto de “barro”, “inseticida”, “mofo”, que muitas vezes encontramos nos peixes, o gosto é tão forte que por vezes sentimos também o cheiro.


Isto se deve a presença de substancias na água que fazem com que o pescado adquira este odor e/ou sabor.
Estas substâncias chamadas de Gesosmina (GEO) e o 2-Metilisoborneol (MIB), são compostos orgânicos que conferem o sabor e odor na água, e deve-se pela proliferação de algas nos mananciais com alto índice de nutrientes, e é ampliada por fatores como luz, poluição, temperatura e chuvas.  São totalmente prejudiciais a saúde quando em excesso.


A presença destes compostos é muito comum em tanques/açudes que não possuem controle de qualidade de água, ração, vazão e abastecimento.


São propriedades que captam água de mananciais com alterações físicas e químicas causadas pela ação do homem, e como não possuem controle ou mesmo estrutura para tratamento da mesma, o pescado produzido nesta propriedade torna-se impróprio para consumo.


Portanto somente peixes com controle absoluto de qualidade podem atender a demanda de um mercado consumidor exigente.



Fonte: www.grupoaguasclaras.com.br/artigos/saiba-o-que-e-off-flavor-no-pescado

Seminários discutem a Piscicultura e Maricultura de Alagoas

Eventos são destinados a Aquicultores, técnicos, técnicos, acadêmicos e interessados


Com o tema “No Caminho da Sustentabilidade na Aquicultura”, Maceió será sede no período de 29 a 31 de agosto, do V Seminário Alagoano de Piscicultura e VI Seminário Alagoano de Maricultura. Os dois eventos acontecerão no Centro de Convenções Teatro Ruth Cardoso e são dirigidos a aquicultores, técnicos, acadêmicos e interessados na atividade.


O evento é uma realização do Governo de Alagoas, por meio das Secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande), da Pesca e Aquicultura, da Agricultura (Seagri), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas-Sebrae/AL e Companhia Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).


Durante os três dias de encontro, os participantes terão a oportunidade de conhecer, debater e trocar experiências relacionadas à produção aquícola no estado de Alagoas em minicursos, oficinas e seminários.


Entre os temas do evento, destacam-se: “Políticas Públicas para o Desenvolvimento da Aquicultura”; “Empreendedorismo em Aquicultura”; “Piscicultura no São Francisco” e “Aquicultura Marinha”.


Haverá ainda palestras sobre processamento do pescado; piscicultura ornamental; fabricação de ração com ingredientes alternativos; boas práticas de manipulação de pescado; culinária com pescado; piscicultura orgânica, entre outras.


Informações e inscrições pelo email inscrições@al.sebrae.com.bre nos fones (82) 3551-2570 e 0800 5700 800.


Fonte: UFAL

Os superpoderes do mel


Os superpoderes do mel



Uma série de estudos vem mostrando que essa delícia é superpoderosa. Confira os seus benefícios:


1. Cicatriza
Sim, o mel tem propriedades curativas. Até a Segunda Guerra Mundial, ele era bastante usado no tratamento de feridas e infecções, quando aplicado de maneira tópica. Rico em açúcares, o fluido cria um ambiente hiperosmótico, isto é, muito mais concentrado do que o que o cerca, o que significa que ele é capaz de "chupar" a água da bactéria, matando-a. E mais: durante o processo de fabricação, as abelhas operárias adicionam ao néctar um composto chamado glicose oxidase. Quando aplicado à ferida e exposto ao oxigênio do ar, é produzida a hidroxiperoxidase, um poderoso bactericida. Daí ele pôr fim às bactérias. Acredita-se também que um dos compostos do mel, chamado metilglioxal, provoque a modificação de outros componentes do doce, evitando que as bactérias se proliferem. Todos os méis são cicatrizantes, mas o melhor é o de lavanda. Lave bem a pele queimada ou ferida, aplique uma capa fina de mel e tape com uma gaze, para que a pele respire.


2. Extermina radicais livres
O mel contém uma montanha de antioxidantes, substâncias que combatem os radicais livres. Pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) demonstraram que os mais escuros são os que têm maiores quantidades dessas poderosas substâncias, contendo tanto antioxidante quanto o espinafre, a maçã, a laranja e o morango. Pre­fira o mel de trigo mourisco, o cam­peão de antirradicais livres.


3. Acalma a tosse e suaviza a garganta
Expectorante, ele diminui a inflamação e suaviza as mucosas irritadas. Cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA) demonstraram que ele é mais eficiente para tratar a tosse noturna causada por infecções das vias aéreas superiores do que os xaropes contra a tosse vendidos nas farmácias. A Organização Mundial da Saúde, inclusive, indica o uso de mel como adoçante para pessoas que têm a garganta irritada e tosse.
Opte pelo de alecrim-do-campo ou de eucalipto. Coloque 500 ml de água mineral para ferver durante 30 min, com três cebolas, três cenouras e três ramos de aipo. Coe o caldo e acrescente três colheres grandes de mel de alecrim. Guarde na geladeira e tome uma xícara bem quente antes de dormir e de manhã, em jejum.


4. Melhora a memória
Ele não só ajuda a reduzir a ansiedade, como melhora a memória espacial, ou seja, a habilidade de reconhecer lugares ou situações que você já viveu, segundo estudo da Universidade de Waikato (Nova Zelândia).


5. Cuida da sua  flora intestinal
Acredite, ele pode ser tão bom para o seu corpo quanto o iogurte. É rico em oligossacarídeos e outros carboidratos que "sobrevivem" à digestão, servindo de fonte de nutrientes para as bac­térias do bem que vivem no intestino.


6. Combate a insônia
Prepare a tradicional receita para a fal­ta de sono: tome um copo de leite mor­no adoçado com mel. O leite é um dos alimentos mais ricos em triptofano, substância que a ciência já mostrou induzir o sono. Por ser doce, o mel ajuda a acalmar. Um dos melhores para quem luta para dormir é o de la­ran­jeira.


7. Deixa os ossos mais fortes 
Pesquisa da Universidade de Purdue (EUA) feita com ratos revelou que o mel é capaz de aumentar em 33% a absorção de cálcio. Especula-se que os responsáveis por isso seriam os carboidratos presentes no alimento, principalmente a glicose, a frutose e a rafinose. Acrescente uma colher de mel ao leite e outros derivados do leite e alimentos ricos em cálcio, como o leite de soja.


8. Reduz o risco de doenças do coração
É o que afirma um estudo publicado no Journal of Medical Food. Ele não só reduz levemente os níveis do colesterol ruim, o LDL, como diminui os níveis de um composto chamado proteína C reativa, indicador de processos inflamatórios no corpo e do risco de problemas cardíacos.


Amanda Cardoso / Texto de Yolanda Mazariego, Vanessa de Sá e Lygia Haydée


Fonte: Sport Life

Regulamentação dos Zootecnistas: SENGE sugere a Onyx emitir parecer contrário ao PL 2824


Os presidentes do SENGE/RS e do SIMVETRS, e o vice-presidente da SARGS, reuniram-se com o Deputado Onyx Lorenzoni para formalizar a posição das entidades contrária à aprovação do Projeto de Lei 2824/08 que regulamenta a profissão de Zootecnista, do qual o parlamentar do DEM/RS é relator. No encontro realizado em 1º de agosto em Porto Alegre, as entidades formalizaram a entrega de documento em que relacionam pontos de inconformidade, principalmente, aqueles que retiram atribuições dos Engenheiros Agrônomos e de outros profissionais.


Da esquerda para a direita: José Azambuja, Onyx Lorenzoni, Maria Angelica Zollin de Almeida e Arcângelo Mondardo


Ao deixar claro não haver oposição à regulamentação da profissão de Zootecnista em si, a carta reafirma que diante da dependência e importância do Setor Primário para a economia do País e da carência latente de profissionais de nível superior de todas as especializações nesta área, nada justifica a retirada de atribuições de quem já tem formação e qualificação, notadamente os Engenheiros Agrônomos.


Além disso, o projeto contraria a Resolução 1.010/05 do CONFEA, e a Lei 5.194/66 que estabelecem, respectivamente, as atribuições e a regulamentação da categoria dos profissionais de Agronomia.


Ao lado da presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do RS Maria Angelica Zollin de Almeida, e do vice-presidente da Sociedade de Agronomia do Estado Arcângelo Mondardo, o presidente do SENGE José Luiz Azambuja enfatizou a Onyx Lorenzoni, que a aprovação do projeto acarretaria um aumento dos custos para os agricultores e pecuaristas, além de uma significativa segmentação da responsabilidade técnica e degradação dos programas de pesquisa em desenvolvimento nas universidades. Lembrando que os cursos de pós-graduação em zootecnia são realizados nas escolas de Agronomia e Veterinária em todo o Brasil, com exceção do Estado de São Paulo.


Onix, que é veterinário, acolheu a solicitação e informou que está trabalhando no sentido de apresentar um substitutivo que contemple as reivindicações das categorias profissionais envolvidas no assunto e que provavelmente em outubro pretende chamar uma reunião em Brasília, com a participação do MEC, para discutir a possibilidade de adequações nos futuros currículos. Segundo o Deputado, os atuais profissionais da Agronomia e Veterinária teriam asseguradas todas suas competências para continuar trabalhando normalmente nas atividades que envolvem a Zootecnia.


Fonte: http://www.senge.org.br/site/noticias_detalhes.php?id_noticia=557

Fábulas do porco


Considerado um animal sujo no passado, o suíno contemporâneo é esbelto, limpinho, criado em confinamento com higiene controlada e alimentado com ração.


Aquele animal gordo, sujo e perigoso está mais para o imaginário que para a realidade. O porco contemporâneo é esbelto, limpinho, criado em confinamento com higiene controlada e alimentado com ração -não com restos de comida. Mesmo sem ter se desfeito dos estigmas do passado -de que tem alto teor de gordura e colesterol, transmite doenças mortais e é produzida em condições insalubres-, a carne suína é a mais consumida no mundo. Esse patamar foi alcançado pelo reforço pesado da China, é certo - e pela queda da oferta de carne bovina, o.k. Mas, no Brasil, nota-se um crescimento progressivo da procura por essa carne. "


A tendência é que a exportação também cresça, principalmente agora, que a presidente [Dilma Rousseff] abriu o mercado da China", diz Jurandi Soares Machado, da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína. Com preços mais acessíveis, o produto tem se multiplicado nas mesas de restaurantes, preparado com técnicas apuradas, como choque térmico e cozimento longo em baixa temperatura. Pelas mãos de chefs o porco ganha leituras apoiadas em cortes ousados (além da trinca lombo-costela-bisteca). E as crendices sobre esse alimento são postas de lado.

Banha - Depois de trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses, no século 16, o porco brilhou em festas populares, onde era servido inteiro. Até a década de 50, a extração da banha era o principal uso que se fazia desse animal. Ela tinha duas finalidades: era usada como base para cozinhar e, na ausência de geladeira, conservava carnes, imersas na gordura. Com a expansão da eletricidade e o surgimento dos óleos vegetais, a banha deixou de ser proveitosa e abriu alas para a carne. As porcentagens de gordura e colesterol da carne suína diminuíram, o que a torna comparável à bovina e ao frango, para a engenheira de alimentos Cinara Shibuya. 


Parte dessa tese é compartilhada pela doutora em ciência de alimentos, Neura Bragagnolo. "Na pesquisa, a carne suína mostrou o mesmo teor de colesterol que o filé de frango e a carne bovina, independentemente do corte." Quanto à gordura, pouco se fala sobre a seguinte característica da banha do porco: por ser disposta em uma camada, é mais fácil de ser separada da carne. O mesmo não se repete no boi, que tem a gordura entremeada. 


Para o cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, Daniel Magnoni, não interessa a origem animal e sim a quantidade de gordura saturada da carne. "Cortes de porco hoje têm menos dessa gordura que bovinos." Quanto ao medo de doenças que podem ser transmitidas por porco, como teníase e cisticercose, a resposta dos especialistas é unânime: com os criadouros atuais, a chance de o suíno se tornar hospedeiro de verme e contaminar alguém é quase nula.


Fonte: Folha de São Paulo

Aposta no ovo orgânico


Aposta no ovo orgânico


A produção natural de alimentos, conhecidos como orgânicos, conquista cada vez mais espaço no Brasil. Dados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indicam que até 2015, o volume de produtores orgânicos certificados no Brasil deve dobrar e atingir 28 mil pessoas. Segundo Rogério Dias, coordenador de Agroecologia do Mapa, o crescimento do setor não é apenas uma estratégia mercadológica, mas também uma prática sustentável. "Entendemos que o crescimento da agricultura orgânica visa principalmente o desenvolvimento sustentável da agricultura", afirma Dias. "Temos que encontrar alternativas de insumos, manejo e novas tecnologias para antecipar alguns problemas que a humanidade terá no futuro, como a escassez dos alimentos da agricultura atual". Com base na afirmação do representante do Mapa, este nicho de mercado pode gerar novas oportunidades para a avicultura nacional, em especial ao setor de postura - através do ovo orgânico.


De acordo com o zootecnista da Uniquímica, Vítor Arantes, um ovo orgânico deve ser proveniente de uma ave criada livremente - são proibidos procedimentos como a debicagem e o confinamento em gaiolas -, cuja dieta foram alimentos produzidos sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos. "É vedado o uso de promotores de crescimento e antibióticos na ração", explica Arantes, pontuando que toda produção deve ser comprovada pelo Mapa através de um selo - o Selo Orgânico - após o produtor apresentar certificado emitido por uma entidade certificadora terceirizada que segue parâmetros ditados pelo Ministério da Agricultura. "Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos", disse o zootecnista. "A filosofia orgânica nasce do resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais [água, plantas, animais, insetos, etc]".


Para Arantes, a ausência de substâncias que podem contaminar o solo, a água e causar desequilíbrios ecológicos; o bom retorno econômico, em função do status desse tipo de produto perante o consumidor e a ampla aceitação no mercado exterior compõem as vantagens da inclusão da produção orgânica dentro de uma empresa. No entanto, a dificuldade em aquisição dos insumos necessários para a produção; a menor produtividade, que prejudica a capacidade de suprir a demanda mundial de alimentos e o trabalho diferenciado necessário para este tipo de produção são desvantagens que precisam ser avaliadas.


Nutrição- Considerando a produção orgânica de ovos, os aspectos nutricionais da ave de postura necessitam de enorme atenção por parte do produtor. As rações deverão ser balanceadas de acordo com as exigências nutricionais da ave, utilizando-se ingredientes orgânicos e de boa qualidade. Segundo a gerente de Produtos da Uniquímica, Sônia Bazan, A estrutura física para mistura de ração, deve ser independente da convencional, ou passar por procedimentos que impeçam a mistura de ração orgânica e não orgânica. "Na impossibilidade de que o arraçoamento seja 100% orgânico será permitido o uso de 20% de ingredientes de origem não orgânica [esses 20% serão calculados com base na matéria seca]", explica Sônia, complementando que a alimentação das aves deverá estar completamente livre de quimioterápicos, agentes anticoccidianos e aminoácidos sintéticos. "Restos de verdura, legumes e frutas poderão ser fornecidos aos animais, desde que sejam oriundos de produção orgânica certificada, sendo proibido o uso de restos de restaurantes e de vegetais de produções convencionais". Existem outras especificações, de acordo com a gerente da Uniquímica. Todo produtor pode entrar em contato diretamente com o Mapa para obter todas as informações e solicitar o "Selo Orgânico". 


Em tempo, a Uniquímica recentemente lançou sua linha para produção de ovos orgânicos. O produto da empresa é o Unimix Orgânico. Esta nova linha nutricional atende às mais exigentes normas de produção para ovos orgânicos, estabelecidas atualmente pela legislação brasileira. De acordo com Sônia Bazan, hoje o mundo está de portas abertas para produtos mais saudáveis, mais seguros e mais respeitadores do meio ambiente. "A tendência do consumo de produtos naturais e saudáveis criou nichos de mercado e a Uniquímica não poderia deixar de atuar em tão importante segmento", destacou.


Fiscalização - Desde 29 de dezembro de 2007, a agricultura orgânica no Brasil passou a ter critérios para o funcionamento de todo o seu sistema de produção, desde a propriedade rural ao ponto de venda.


Estas regras estão expressas no Decreto nº 6323 publicado no Diário Oficial da União.


A legislação, que regulamenta a Lei nº 10.831/2003, inclui a produção, armazenamento, rotulagem, transporte, certificação, comercialização e fiscalização dos produtos.


A inspeção é feita nas unidades de produção, estabelecimentos comerciais e industriais, cooperativas, órgãos públicos, portos aeroportos, postos de fronteira, veículos e meios de transporte e qualquer ambiente onde se verifique a produção, beneficiamento, manipulação, industrialização, embalagem, acondicionamento, distribuição, comércio, armazenamento, importação e exportação.


Quando houver indício de adulteração, falsificação, fraude e descumprimento da legislação serão tomadas as seguintes medidas: advertência, autuação, apreensão dos produtos, retirada do cadastro dos agricultores autorizados a trabalhar com a venda direta e suspensão do credenciamento como organismo de avaliação. As punições serão mantidas até que se cumpram as análises, vistorias, ou auditorias necessárias. Também poderão ser aplicadas multas que variam entre R$ 100 a R$ 1 milhão de reais.


Para o detalhamento de algumas questões do decreto, tais como o manual de boas práticas da produção orgânica, simplificação do registro dos produtos, lista dos insumos permitidos e regras para o credenciamento dos organismos de avaliação da conformidade orgânica, o ministério publicará instruções normativas que ficarão em consulta pública por 30 dias. Alguns desses regulamentos serão elaborados em conjunto com outros órgãos do governo federal, como Ministérios da Saúde e Meio Ambiente.Todos os segmentos envolvidos na rede de produção orgânica terão prazo de dois anos para se adequarem às regras do decreto.


No - Art. 55. Os procedimentos relativos à fiscalização e inspeção da produção, manipulação, industrialização, circulação, armazenamento, distribuição, comercialização e certificação de produtos orgânicos nacionais e estrangeiros obedecerão ao disposto neste Decreto e demais legislações aplicáveis, de acordo com as áreas de atuação administrativa dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Meio Ambiente e da Saúde, em função da natureza do produto. 


Art. 56. As ações de inspeção e de fiscalização efetivar-se-ão em caráter permanente e constituirão atividade de rotina.


Além disso, os selos de certificação dão garantia que o produto segue as normas de produção orgânica. Federação Internacional dos Movimentos da Agricultura Orgânica, a famosa IFOAM - a primeira instituição no mundo que criou normas para a produção orgânica, em1972 e essas normas serviram de modelo para muitos países, inclusive para o Brasil.


FONTE: Redação Avicultura Industrial

FEZB - Federação dos Estudantes de Zootecnia do Brasil


Federação dos Estudantes de Zootecnia do Brasil




O objetivo da Federação é unificar os estudantes de zootecnia, representar os interesses e defender os estudantes, incentivar o movimento estudantil (centros acadêmicos) para melhorar a formação acadêmica e apoiar os movimentos a favor da profissão (como os projetos de lei). Deixar claro que é um movimento APARTIDÁRIO.


Para que a federação funcione, precisamos dos alunos conectados, de preferência que todas as universidades de zootecnia criem seus centros acadêmicos para facilitar a comunicação e a unificação. Temos a ABZ apoiando o nosso movimento, mas precisamos nos organizar melhor para ter mais força...e para isso precisamos da ajuda de cada aluno.



O símbolo da Federação foi escolhido no fórum de estudantes do Zootec 2010 que aconteceu em maio na Universidade Federal de Palmas (UFT) Palmas -TO.

A Federação é composta por:

Presidente: Diéry – SC; Vice: Arison – PA; Diretor Político: Roberta - SE, suplente : Wendylane- AL; 1º Tesoureiro: Robson – TO e 2º Tesoureiro: Jonathan – MT;  Suplente: Cori-  BA; Diretor de Comunicação: Letícia – SP, Suplente - Sergio – SP; Diretor da região Norte: Raquel – TO Suplente:---------Diretor da região Nordeste: Cori – BA Suplente: Jean Dantas – BA, Diretor da região Centro-Oeste e suplente:-----------Diretor da região Sudeste e suplente:Douglas – RJ, Marcos – RJ; Diretor da região Sul e suplente:------; Secretário geral: Danilo Quinto Magalhães – MG; Conselho fiscal: Raquel – TO, Vanuza – PA e Mônica – MA.



A FEZB foi criada para representar os estudantes de zootecnia.
Para facilitar a comunicação dos estudantes foi criado um blog. O espaço é destinado aos estudantes que tem vontade de melhorar o curso e lutar pelo crescimento da profissão.

E-mail: fezbdiretoria@gmail.com




Bom, eu só posso dizer que super recomendo e que nós estudantes apoiemos essa idéia e ponhamos em ação. A FEZB está de parabéns pela iniciativa. Vamos à luta!

Arroz na ração animal


Pela primeira vez, o arroz vai ser utilizado na ração animal. É mais uma medida para recuperar os preços do grão. As operações serão feitas pelo Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro).


A decisão foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, em Brasília. Sem restrições nutricionais ou financeiras, cerca de 500 mil toneladas de arroz podem substituir, imediatamente, o milho nas rações.


"O produtor vai ter a garantia do preço mínimo e a indústria vai ter um preço menor do que ela está pagando hoje pelo milho", ressalta o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi.


Como existe excesso do produto no mercado, o governo garante que os consumidores não vão ser afetados.


Até o fim da semana o Ministério da Agricultura deve acertar com a equipe econômica os detalhes de como vai funcionar a comercialização do arroz. A expectativa é que o a venda do grão para as indústrias de aves e suínos comece em no máximo 30 dias.


Fonte: Canal Rural